31.1.10

A independencia de cada um.

Quantos anos a gente leva para se tornar independente?
Alguns atravessam a vida sem realizar esta que, para mim,
é a conquista mais importante do ser humano.
Não importa a idade da pessoa, se é casado ou solteiro,
empregado ou patrão: falo da independência de quem se sustenta
por dentro, uma indepedência de atitude.
Antes de mais nada, é preciso ganhar seu próprio dinheiro.
Mesmo que você tenha a sorte de somá-lo com o salário do seu
cônjugue, ou das pessoas da sua familia, é fundamental saber
que, aconteça o que acontecer, a sua parte segura a sua fome.
Independência emocional é o segundo passo.
Você tem que estar preparado para morar sozinho se assim
a vida lhe exigir. Tem que estar preparado para compartilhar
um teto com outra pessoa sem cobrar dela adesão total
às suas idéias e nem impor as suas.
Tem que estar preparado para viver longe de seus pais,
seja porque eles foram para outra cidade, seja porque você foi,
seja porque todos se foram. Tem que estar preparado para
amar sem ser amado, para ser despedido injustamente,
para perder um amigo querido, para ver seus ideias sumirem
com o tempo. Claro que você vai sofrer.
Ser independente não é ser de ferro.
É saber sair das situações com uma força inesperada.
Independência é aceitar a si mesmo antes da aprovação alheia.
É defender a própria verdade e ter humildade para mudar
de opinião caso seja surpreendido por melhores argumentos.
Ser independente é fazer tudo que se gosta junto de
quem mais se gosta, incluindo a si mesmo.

25.1.10

Com você sempre há motivo pra sorrir...

Eu guardei você em mim
Desde quando eu te vi
Não sabia o que eu sentia
Mas estava ali

Pra então, um dia você ser minha
Foi então, que eu entendi
Que com o tempo eu já percebia
Te encontrava aos poucos em mim

Tanto mar, pra chegar
Onde estamos aqui
Com você sempre há motivo pra sorrir
Essa paz que eu desconhecia,
Eu sabia que estava guardada pra mim
E então descobri, que a ti pertencia
Tudo que me faltava em fim

"Te amo....te quero..."


(As músicas tinham que ser boas, porque com essa foto de capa de cd...)

Foi muito engraçado.
Esses dias estava com uma amiga em um bar da cidade baixa, muito badalado e bem frequentado por sinal, quando derrepende começa a tocar esta linda canção.
Sem perceber ficamos em silêncio durante o período que tocava a música, e com os labios entreabertos cantamos praticamente toda a melodia, com direito a caras e bocas numa ótima performance musical.
Quando nos demos conta a música já tinha acabado, olhamos um pra cara do outro e demos risada da situação, lembrando e cantando mais algumas musicas de um passado não tão distante.
Tenho que admitir que lembro e conheço muitas canções que outrora já foram mais populares e não tão bregas mas esta do Robinson, popularmente conhecido como "Anjo", me rachou a cara e me dar conta que sabia toda a letra quase me derrubou da cadeira.
Enfim, queria compartilhar este momento de "nostalgia engraçada" e passar a música a diante, e vale a pena ouvir, a letra é relativamente bonita, a melodia agrada na maior parte e tirando a cara e a pose de bregmusic o Anjo tinha tudo pra dar certo.
Que esteja em paz o Anjo.
Bem longe das radios, de preferência.

Lady Gaga ta errada!

Bad Romance?
...
...
...
Not.

23.1.10

Sobre filmes que valem a pena, ou nem tanto.



Coisa que gosto é assistir filmes, e nesse tempo de ociosidade oque mais tenho feito com meu namorado (alem de outras coisas, se é que vocês me entendem) é parar diante do computador e ver alguma coisa que outra.
Vamos ao cinema, alugamos alguns filmes, mas ele conhece um site que eu não conhecia, chama-se armagedom.net e nesse site da pra ver filmes on line com muito boa qualidade, o ruim é que depois de um certo tempo o filme para e você tem duas opções, ou espera 54 minutos e assiste de onde parou, ou (modo ilícito, claro) reinicia seu modem e com um ip novo assiste o filme novamente!
Óbvio que poucas pessoas sabem dessa jeito mais alternativo, e também para ver os filmes o computador tem q te uma ótima memória ram (é isso?) senão demora pra carregar.
Enfim, como entender de computador não é meu forte, quero falar dos últimos filmes que tenho assistido nessas "férias" forçadas.
Entre um blockbuster que outro, algumas obras me fizeram refletir.
Um deles é o "Abc do amor", que assisti há algumas semanas.
O filme é mais um drama que uma comédia (e eu que adoro um drama) pelo menos para mim e conta a história de um relacionamento entre um garoto de dez anos e uma menina de onze, estremamente madura e responsavél.
Histórias coadjuvantes a parte, a obra mostra com o casal principal que o verdadeiro e primeiro amor agte nunca esquece, que mesmo com a decepção amorosa (sim, eles não ficam juntos no final) as pessoas estão sempre dispostas a erguer a cabeça e seguir em frente, mostra que maturidade não é uma questão de idade e que as vezes nos iludimos com os sentimentos alheios.
Ponto para o final dos pais do garoto, que começam o filme separados e reatam no fim, por que se amavam mas não sabiam compreender as necessidades um do outro.
Esse talvez seja o caso de "500 dias com ela", outro filme que entrou pra lista de meus preferidos.
Fora a atuação maravilhosa de todos os atores, os diálogos super inteligentes, a fotografia linda e a metodologia incrível do filme em mostrar dias alternados de um relacionamento utilizando um quadro com a pintura de uma árvore (dias bons, árvore bonita, dias ruins, árvore sem folhas) a história é simples e maravilhosa.
Não chega a ser como "Brilho eterno de uma mente sem lembranças" meu filme de relacionamento preferido, mas chega quase lá.
O roteiro?
A história de um final de relacionamento forte e intenso o suficiente pra deixar profundas marcas em ambos.
O bonito?
O final onde ele da a volta por cima e vai atrás do que realmente quer.
A mensagem?
Que nem sempre o que temos é o suficiente pra nos fazer feliz, que perdendo algumas coisas importantes botamos na balança o que realmente importa, que nada é insuperável e as vezes é preciso arriscar.
O filme me fez pensar durante algumas noites, mas não chegou a me tirar o sono como "Atividade Paranormal".
Duas coisas me fizeram pensar com esta filme:
Como ganhar grana com uma camera na mão, pouco dinheiro e mexendo com uma coisa que transtorna três a cada quatro pessoas no mundo e como fazer pra transformar essa possível porcaria em um filme capaz de ser proibido em diversas cidades e com isso me tornar rico.
Ainda estou pensando.
Ah, sobre o filme, é uma ótima ideia barata e rentável. Só isso.
Diferentemente de "Avatar", que milhões foram investidos, cinco anos pra fazer o filme, tecnologia de ponta utilizada pra dar nessa grande merda.
A história é mais velha do que andar pra frente:
O grande homem com sua grande ganancia passa por cima de qualquer coisa pra conseguir o que quer, atirando e matando o que passar pela sua frente, sejam índios no amazonas ou uma comunidade de seres estranhos e azuis de outra galáxia.
Assista Pocahontas e verá o mesmo enredo, só que mais bonito e ainda com direitos a indas musicas da Disney.
O que vale em Avatar na verdade é assisti-lo no cinema com óculos 3D e toda a sua tecnologia.
Na verdade nem tanto, o filme tem cores lindas que perdem um pouco do encanto com os óculos, tire-o em algum momento do filme em que eles estão na floresta e veja a diferença.
Bom, na verdade assisti um numero bem maior de filmes durante este período que valeria o comentário (o engraçadíssimo "A mulher invisível", o instigante brasileiro " Estômago", "Tá chovendo hamburguer" vale as risadas e "Monstros vs Alieniginas" tem uma crítica ambiental notável)mas o período é curto e a paciência também.
Fica a dica então pra estes filmes, uns valendo o cinema, outros valendo um download, mas todos valendo alguma coisa.
Abraços.

No fundo do Corção.

Eu quero ser um lindo sonho
Pro teu coração
Quero fazer da sua vida, poesia e canção
Eu quero estar no seu caminho como
Um raio de sol
E pros teus passos mais distantes
Te guiar como um farol
Eu quero, é tudo que eu quero
No fundo do meu coração
Vou te encontrar na luz das estrelas
Te refletir nas águas do mar
Quero ficar assim para sempre
Por que pra mim a vida é te amar
Se por acaso alguma nuvem encobrir
Teu céu
Eu vou buscar no arco íris, aquarela e pincel
Pintar sorrisos nas palavras que você disser
Te dar magia e alegria
É o meu jeito de dizer Te Amo, que eu
Te quero
No fundo do meu coração
Vou te encontrar na luz das estrelas
Te refletir nas águas do mar
Quero ficar assim para sempre
Por que pra mim a vida é te amar
Você é um lindo sonho
Que eu vivo a te olhar
Que acorda meu coração
Um sonho assim jamais tem fim
Eu quero ser um lindo sonho
Pro teu coração
Quero fazer da tua vida, poesia e canção
Eu quero estar no teu caminho como
Um raio de sol
Vou te encontrar na luz das estrelas...

(sonhei com essa musica, achei que devia postar...tétoné)

19.1.10

Camelo Fala dos Tres Primeiros cd's dos Los Hermanos.

A radical mudança de sonoridade que ocorreu de "Los Hermanos" para "Bloco do Eu Sozinho" não significou apenas uma opção estética, significou também um novo rumo para nossa carreira; aos poucos tudo que havia sido conquistado com o primeiro disco se mostrou insuficiente para abarcar a nova realidade musical da banda. A extinta Abril Music se enrolava na tentativa de buscar caminhos para a divulgação do "Bloco" e aos poucos a falta de empenho dos departamentos não precisava mais de justificativas e em pouco mais de seis meses o disco já era considerado passado dentro da gravadora. O primeiro single "Todo Carnaval Tem Seu Fim" não tocou nas rádios como o esperado e já não havia interesse por parte dos executivos em tentar novamente com uma segunda música. A conturbada história da produção do disco vazou para a imprensa e deixou uma sensação ruim no mercado, de que éramos uma banda complicada e que nossas músicas não eram comerciais. Esse preconceito, que nossa própria gravadora se encarregou de criar, aliado a uma divulgação preguiçosa e desinteressada, ergueu uma barreira, quase que impenetrável, que nos impedia de fazer shows e de divulgar corretamente nosso disco. A sensação era de que o nome "Bloco do eu sozinho" serviria como uma fatídica previsão do que havia se transformado nossa carreira, estávamos realmente sem parceiros.

Apesar de todos esses indícios de que havíamos feito uma grande besteira lançando um disco diferente do que se esperava de nós ao invés de seguir a lógica do mercado, parecia incoerente acreditar que o "Bloco" era um disco difícil, para poucos. O que víamos nos shows eram pessoas cantando as músicas, todas, e emocionadas, e isso para nós é ser popular de verdade, afetar as pessoas. Paralelamente a isso a repercussão positiva do disco na imprensa crescia, havia um burburinho, seguíamos adiante, se não pelas grandes mídias, por onde era possível: de amigo pra amigo, de alguém que ouviu dizer, de alguém que foi em nosso site, de alguém que ouviu tocando numa loja e gostou. Aos poucos a banda da Anna Júlia, que todo mundo achava que sabia muito bem no que ia dar, se transformava numa grande incógnita, inclusive para nós mesmos. Não havia caminho seguro a ser trilhado, não havia exemplo a ser seguido, só nos restava acreditar na força de nossas músicas e seguir adiante, como fosse possível.

Mais ou menos nessa época resolvemos trocar de empresário e rever nossa estrutura de shows. Tivemos que ter humildade para reconhecer que nossas platéias agora eram menores, e voltar nas cidades para tocar em outras casas, para o público remanescente do primeiro disco e para um novo público, que aparecia vagarosamente a cada noite. Essa época foi praticamente como um re-começo. Tivemos que re-aprender a tocar em palcos pequenos e nos adaptar às condições nem sempre ideais de som, mas todas as dificuldades eram recompensadas quando víamos a alegria e a identificação nos rostos da platéia. E foram quase dois anos assim: tocando em casas pequenas, para 500 pessoas que valiam pelo dobro, no mínimo.

O que percebemos foi que se nosso público não era tão numeroso quanto antigamente, era muito mais fiel, e esse já era um grande passo para a construção do que esperamos de uma carreira. Muitos diziam que a banda havia cometido suicídio comercial, que renegava o sucesso, mas apesar dos "achismos" e do pessimismo, não podíamos estar melhores: os shows eram lotados e emocionantes e o "Bloco" estava em todas as listas de melhores discos do ano, e em outras como a dos 100 discos mais relevantes da MPB (feita pela Revista da MTV). De quebra conquistamos um honroso quarto lugar entre os 25 melhores discos de rock brasileiro na lista da Revista Zero. Também foram importantes o Luau MTV e o Ford Models, dois programas que fizeram muita gente mudar de opinião sobre a banda ou ao menos conhecer o novo disco.

Um ano e meio já havia se passado do lançamento do Bloco e novamente sentimos que estava na hora de lançar um disco. Havia material suficiente e, principalmente, havia necessidade de tocar outras músicas, e esse é sempre o maior dos estímulos. Novamente fomos para um sítio, dessa vez em Petrópolis, dessa vez com o apoio da Abril Music que, em algum momento dentro desses dois anos que se passaram, percebeu que era melhor considerar as decisões da banda e jogar a favor, porque todos nós no fim desejávamos a mesma coisa: vender discos. O Kassin, que já havia tocado baixo no "Bloco", foi uma escolha óbvia para produzir o disco. Foram dois meses de pré-produção que transcorreram sem grandes problemas, visto que a banda se encontrava num momento de muita serenidade. Um pouco depois de voltarmos do sítio recebemos a notícia de que a Abril Music havia falido. Na hora foi um choque pensar que, por estarmos momentaneamente sem gravadora, os planos de lançamento do disco poderiam ser adiados por tempo indeterminado. Alguns dias se passaram sem que tivéssemos notícias de como e quando esse disco sairia, mas decidimos que as gravações não seriam adiadas, até porque nada seria alterado por esse motivo. Já nos primeiros dias de gravação nos foi comunicado que a BMG havia comprado nosso catálogo, e que lá provavelmente seria nossa nova casa. Em três meses o disco estava pronto e mais uma vez havia uma grande especulação sobre que rumo seguiríamos, como seria o perfil do sucessor do "Bloco do Eu Sozinho"? Uns apostavam numa volta às bases, uma re-aproximação com o primeiro disco, outros apostavam numa continuação do "Bloco", o que surgiu foi Ventura e para mim, todas as apostas foram equivocadas.

Ventura primeiro se chamou Bonança, e foi nessa época que gravações de um ensaio vazaram na internet, transformando nosso disco no primeiro nacional a cair na rede antes do lançamento. Na verdade era só um ensaio, mas isso de certa forma nos mostrou como havia expectativa, como o disco era aguardado ansiosamente pela imprensa e pelos fãs. Algumas semanas depois Ventura estava oficialmente nas lojas e mais uma vez caímos na estrada. Logo nas primeiras semanas o coro das músicas novas era alto e nos levou a acreditar que dessa vez tudo seria muito mais fácil, e foi. As 500 pessoas dos shows pequenos se transformaram em 700, em 1000, 1500, 2000 pessoas. Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo, Belo Horizonte e até o próprio Rio foram algumas das cidades que nos deixaram sem palavras tamanha a generosidade do público. Casas lotadas, shows inesquecíveis, essa felizmente tem sido a nossa rotina. "Cara Estranho" tem tocado bem em todo Brasil e gera novos shows.

Pra quem não sabe ventura significa sorte, boa ou má. É assumir que não se alcança satisfação que seja duradoura sem uma dose considerável de risco. Significa de acordo com o que se vê, e assim queremos nossa música. Um amigo sabiamente disse que um disco nada mais é do que uma fotografia de um determinado momento da carreira de uma banda. Na foto de "Ventura", o que se vê é a mesma vontade que havia em nossos discos anteriores, de se fazer música de acordo com o que somos, mesmo que no momento seguinte sejamos uma outra coisa, mesmo que pareça fora de sintonia com nossos contemporâneos. É uma grande responsabilidade saber que cada passo que damos, que cada disco que lançamos, fará parte de nossa história.

Não nos cabe dizer do que se trata cada música, qual é a história por detrás, não existe legenda ou certo e errado, as certezas, na verdade, são bem poucas. Tudo é apenas uma sugestão, como na capa. "Ventura" é sorte para quem quer ver, é fortuna para quem a espera. Nossas músicas seguem apenas o norte que aponta o coração e é por sabermos disso que novamente içamos nossas velas a espera de um vento favorável, um vento bom que nos leve adiante.

16.1.10

Algumas pessoas são assim.

O engraçado é que algumas pessoas se mostram extremamente maduras (ou mostravam quando o convívio com elas era mais intenso) porem tomam atitudes que não condizem nem um pouco com aquilo que antes pareciam, ou na verdade só queriam parecer...
Enfim, não posso dizer que me decepcionam estas pessoas e suas atitudes pois pra mim já se tornou indiferente, apenas me entristece não ter a maturidade toda que queriam mostrar.

14.1.10

"Cortem as Cabeças!!!"

Estava ansioso pra ver o resultado!
Mas uma vez temos o homem da minha vida (rsrs) Tim Burton adaptando um clássico da nossa infância para o cinema.
Quem não lembra da Rainha de Copas, e o Colho Branco, O Chapeleiro, e o bordão "cortem as cabeças!"
Nessa nova adaptação do livro de Lewis Caroll, Alice é uma menina de 17 anos que, prestes a se casar com um desconhecido, foge seguindo um coelho branco e retorna há um local que já havia visitado dez anos antes, mas não lembrava.
Ela agora é a única que pode salvar o País das Maravilhas da maldade da Rainha de Copas e matar Jabberwock, monstro que guarda o império da rainha.
Personagens mais que bizarros, cores de saltar aos olhos, trilhas sonoras espetaculares (de Avril Lavigne a Franz Ferdinand), tudo costumeiro do diretor aliado mas uma vez a Jonny Depp transformam a ida ao cinema pra ver Alice em uma viajem fantástica, que promete não ser esquecida por um bom tempo.
O filme tem estreia no Brasil para Abril, mas torceremos por uma antecipação não programada e por enquanto ficamos com a boa e velha Internet pra matar a curiosidade um pouco...


O mesmo erro.

Enquanto me reviro em meus lençóis
E mais uma vez não consigo dormir
Saio porta fora e subo a rua
Olhar as estrelas sob os meus pés
Recordar os justos que eu tratei injustamente
Então aqui vou eu

Não há nenhum lugar aonde não possa ir
Minha mente está turva mas
Meu coração é pesado, não se nota?
Eu perco a trilha que me perde
Então aqui vou eu

E assim eu mandei alguns homens à luta,
E um voltando morto a noite
disse "você viu meu inimigo?"
disse "ele se parecia comigo"
Assim eu parti para me cortar
E aqui vou eu

Não estou pedindo uma segunda chance,
Eu estou gritando no topo da minha voz
Me dê razão, mas não me dê escolha,
Porque eu cometerei o mesmo erro outra vez,

E talvez um dia nós nos encontremos
e iremos conversar e não apenas falar
Não acredite nas promessas
Porque eu não as cumpro
e minha reflexão me incomoda
e aqui vou eu

Não estou pedindo uma segunda chance,
Eu estou gritando no topo da minha voz
Me dê razão, mas não me dê escolha,
Porque eu cometerei o mesmo erro outra vez,

Enquanto me reviro em meus lençóis
E mais uma vez não consigo dormir
Saio porta fora e subo a rua
Olho as estrelas...
Olho as estrelas, caindo
Eu desejo saber,
Onde foi que eu errei !


(Essa é a tradução de uma musica, achei muito bonita, resolvi postar...tendencisa pra uma dor de cutuvelo né?!)

13.1.10

Meu só meu...



Invasão

Quero que saiba que te amo que poderia usar mil palavras para descrever meu sentimento por ti, mas mesmo assim não seria o bastante, por ser tão grande quanto o universo.
Cabe a mim te fazer o homem mais feliz desse mundo, e com essa responsabilidade eu sigo em frente, usando o possível e o impossível.
Quero pedir desculpas por algumas atitudes que eu tive durante esses três meses, em algumas delas te magoando, nenhuma delas foi por querer, e sim para tentar me aproximar mais da sua vida!
Tu é o meu primeiro amor, faz parte do meu dia-a-dia e isso me deixa muito feliz, por acordar e poder te ver dormir, por fazer comidas boas e escutar elogios e poder te beijar e sentir cada dia um pouquinho mais de você em mim!

Te Amo e isso basta para podermos seguir em frente o nosso relacionamento, que cada dia aumenta mais o meu amor por você.

-por Augusto Pagliarini

12.1.10

Pablo Neruda.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: "A noite está estrelada,
e tiritam, azuis, os astros lá ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e por vezes ela também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela amou-me, por vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos.
Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.
Importa lá que o meu amor não pudesse guardá-la.
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
A minha alma não se contenta com havê-la perdido.
Como para chegá-la a mim o meu olhar procura-a.
O meu coração procura-a, ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquejar as mesmas árvores.
Nós dois, os de então, já não somos os mesmos.
Já não a amo, é verdade, mas tanto que a amei.
Esta voz buscava o vento para tocar-lhe o ouvido.

De outro. Será de outro. Como antes dos meus beijos.
A voz, o corpo claro. Os seus olhos infinitos.
Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame ainda.
É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta tive-a em meus braços,
a minha alma não se contenta por havê-la perdido.
Embora seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.

Pablo Neruda

Vinicius acalma tudo.

Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você

Vinícius de Moraes

Sobre um Assunto que Não pode Ser Mencionado, Um assunto Que ja Terminou e Um Desejo que se Tornou Realidade.



Nossa, quase quinze dias sem postar nada...estava sentindo falta já.
Não que tenha sido desleixo, ou falta de criatividade pra discernir um texto legal, o fato é que foi um inicio de ano meio conturbado eu diria,e diante de alguns fatos resolvi tirar ferias de tudo, inclusive do meu bloguinho que tanto gosto de postar.
O que acontece é que estou na casa de um amigo há dias já, movido a trago, piscina e amor, ai acabei sem tempo pra coisas superfulas como vir aqui e desabafar um pouco.

Bom, na verdade não sei bem sobre o que quero escrever...referente a um certo assunto que ainda perturba um pouco prometi pra ambas as partes que nada seria comentado, nem nas entrelinhas, apesar de muito eu querer falar sobre o caso, dividir com as pessoas uma experiência que mexeu com todos, uns para o bem, outros nem tanto, mas o fato é que todos fomos atingidos pelos respingo de atitudes tomadas sem pensar, e nisso cada um mudou um pouco.

Também pensei em escrever sobre minha demissão.
Mas já não cabe, o impacto já passou e acabei vendo que só recebi o que eu mesmo desejei numa das sete ondas que pulei na beira da praia no ano novo.
Desejei mudança, e ela veio.
Não que não gostasse de trabalhar lá, sim gostava mas o salário já não cobria minhas necessidades e apenas duas coisas coisas me mantinham naqueles ambiente.
As pessoas e a pessoa.
Certo é que mais cedo ou mais tarde, com o propósito da mudança, eu acabaria por pedir demissão e ainda não ganharia a grana que me fará fazer uma viajem de cinco dias pra um destino desconhecido, super à la "uma mochila nas costas e uma camera na mão".
Esse caso somente serviu pra fechar por completo um ciclo.
Foi como eu disse, eu desejei mudança, eu desejei sair de la, eu desejei não ver mais...eu desejei vida nova.
E ela veio.

As oportunidades de emprego ja aparecem, mas acho que até o inicio das minhas aulas vou ficar aproveitando as férias do meu namorado junto com ele...ainda precisamos disso um do outro.

Enfim, desejo um 2010 maravilhoso pra todo mundo, que todos atinjam seus objetivos para este ano sem medir esforços e que procurem sempre correr atrás das coisas que te fazem feliz.

E pensem bem no que desejaram na virada do ano.
As vezes o que se deseja vira realidade...

Sobre Mim?

Minha foto
Vem que aqui tem conversas quentes e cervejas geladas!

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