15.10.12

...

Quanta coisa pra dizer no meio de tanto silencio.

7.7.12

E Nunca Foi Nosso


Estou deitada em nossa cama e minha gata não quer meu colo, na verdade ela também tem sentido tua falta. Você foi comprar cigarros e não voltou, não olhou pra trás e levava suas malas.
 Me levanto da cama com muito esforço, fumo, bebo, como e quando olho para o relógio a vida já se escorreu pelos ponteiros. 

A camila tem me ligado muito. 
A turma toda diz que eu preciso sair desse apartamento. 
Mas eu não consigo.

Gosto de olhar sua escova ao lado da minha no banheiro. 
Até hoje não arrumei o seu lado da cama, gosto da desordem. Da desordem dos nossos dias. 
E vou conversando com você mesmo sem você! 

Esses dias durante o banho pensei ter ouvido seus passos, passos mansos, aqueles passos amigos do meu coração. Sai do chuveiro ensaboada e vi que havia apenas pensado mesmo.

Fico sorrindo pra geladeira. que ainda tem todos guardanapos de papel com marcas de batom presos por um imã, aquele seu batom vermelho. 
Não sei por que, mas tenho a sensação de que você não foi. Quero acreditar que você volta. 

A camila tem me ligado muito. 
Ela disse que eu preciso sair urgente desse apartamento, que é meu.
E nunca foi nosso. 

Mas eu não consigo!

28.6.12

Me sinto ótima.

Eu tenho gana pelo mundo inteiro, preciso de fôlego.
Mas tenho andado em pleno desespero e não aguento mais.
Certas pessoas tem grudado em mim e não me deixam em paz.

Cansei de carregar milhões de medos das pessoas que me cercam e me pesam de agonia.
Eu tenho la os meus anseios, meus receios, que eu perco com a luz do dia.

Eu tenho acordado cedo, e me sinto ótima.

27.6.12

Sobre as não mudanças, as mesmas coisas e o meio sorriso.

Ja faz muito tempo desde que não revia este velho amigo... 
E quer saber o que é estranho?!
Nada mudou. 
 Lembro-me das primeiras vezes que, como desabafo, usei essas paginas pra tirar do peito as fortes dores que provinham de um final de relacionamento. Lembro da dor, da tristeza, da angustia que se lia quase que estampada em cada uma das palavras. Lembro das promessas feitas aqui, a todos e a mim mesmo, lembro o quão desejada era a mudança, quão bem vindo era o futuro. 
E eis que ele chegou, e adivinha quem não se fez presente? A própria, a estimada e ansiosamente esperada mudança.

Quando digo que nada mudou, não me refiro ao externo. 
Engordei, fiquei mais bonito ou mais feio, os cabelos tem outro estilo, as roupas seguem outras tendencias, os ouvidos escutam outras coisas e a boca menciona também outras palavras. 
Mas a mudança especial, aquela que prometemos a cada final de ano, a cada fim de relacionamento, a cada inicio de etapa nova, essa nao se fez presente. 

Ainda tenho o mesmo sorriso, as mesmas qualidades, os mesmos defeitos. 
Ainda gosto das mesmas pessoas, admiro as mesmas atitudes, repugno os mesmos atos. 
Continuo me apaixonando pelo mesmo tipo de ser humano, prossigo preferindo pessoas que me dão cervejas ao invés de flores, sigo gostando mais de salgados a chocolates, ainda troco uma conversa com boas risadas a um corpo perfeito e nada mais. 
Não perdi a mania de conversar com estranhos, de andar mais rápido a noite, de fazer os outros rirem, de tomar uma aspirina pra qualquer coisa que sinta. 

Admito que mudei o cabelo, as roupas, as escolhas, o modo ver as situações e também de senti-las no meu dia-dia. 
Mas sei que, o que em outro momento eu achava que seria possível mudar, chama-se essência, e hoje digo, com certo orgulho e meio sorriso nos lábios: não mudei.

Sobre Mim?

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Vem que aqui tem conversas quentes e cervejas geladas!

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